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Fonte: http://hypescience.com/wp-content/uploads/2010/09/futrio4.jpg |
Por Mário Mariones.
Brasileirão 2013: um campeonato malucão.
De tabela maluca, de tabela maneira, com emoção na
tela e no gramado a vida inteira. Meus amigos e amigos: esse segundo turno
trará tragédia e surpresas ilógicas até o fim, aguardem: num sobe e desce
frenético, a tabela tá louca de goró, a degola assobia e lá em cima parece que
realmente apenas o Cruzeiro anda em alta.
O nacional apresenta times de fibra, com poder de
reação, esquadrões de fé que engoliram sapo mas estão em franca recuperação,
como o valente Náutico! Viva o Timbu!
E a última rodada?
Meu destaque vai para a sensacional vitória da Lusa.
Atropelou bonito o Corinthians, até parecia o Velo dos sonhos. A Lusa ampliou e
mandou revelar em cores tristes a crise do rival, e mostrou que sendo muito
mais pobre (financeiramente) é possível vencer venceu fácil e vendendo euforia
dentro das quatro linhas.
A Portuguesa jogou aquela bola que Aristóteles aprovaria, e que Voltaire curtiria meio beldão, enquanto cortejasse aquela mulher de bigode de barriga de fora na arquibancada, entre pipocas e pipoqueiros fanfarrões.
A Portuguesa jogou aquela bola que Aristóteles aprovaria, e que Voltaire curtiria meio beldão, enquanto cortejasse aquela mulher de bigode de barriga de fora na arquibancada, entre pipocas e pipoqueiros fanfarrões.
Quatro a zero! Quatro a zero e o Tite acordou
tristonho. Perambulou pela casa de roupão, em remelas, em proparoxítonas do
silêncio, e logo procurou consolo em alguma linha de Tolstói. Treinador sofre
pra dedéu no Brasil, até a Ana Maria Braga está de acordo com isso.
Como o Ney Franco, por exemplo.
Péssimo compositor (está para música assim como o
Capital Inicial para o bom senso), o Ney tomou um pé do São Paulo e foi para o
Vitória. E não é que ele vem se dando bem na fita? Na última peleja comandou o
Vitória para derrubar o Atlético Paranaense por heroicos 5 a 3, fora de casa, com Paulo
Baier e tudo!
A peleja estava 3 a 0 pro time do rockeiro de araque Ney, que
tomou o empate no segundo tempo – mas não deixo a peteca cair: depois em dois
contra ataques à beira do caos conseguiu estampar o placar final, 5 a 3. Boa Ney, mas é verdade
que você pagou no final do jogo um sorvete de frutas pequenas para o lateral
Juan?
E é isso aí, chefia, essa é uma crônica feita durante
um “cooper mental”: meu nome é Mário Mariones, sou comentarista da WRET, ando
meio sumidão em virtude da correria com meu grupo de rock mulambo, o Garrafa
Vazia, mas estarei com vocês aqui toda terça-feira!
Aliás, é um nobre privilégio estar com essa rapaziada ponta firme da WRET, que vê o esporte de um jeito dinâmico e divertido, sem perder a seriedade e a credibilidade. Então fica assim, gentileza: futebol é teatro rock and roll da vida, a brutal realidade misturada com sonho, e então vamos contemplar-criticar-curtir, provocar e refletir! Fechou: é nóis.
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